A hérnia epigástrica ocorre na linha média do abdômen, na região acima do umbigo. Trata-se de uma abertura que pode estar presente desde o nascimento (nesse caso, é um problema congênito) ou que se desenvolveu durante a vida.
Neste artigo, listamos os 3 principais sintomas que denunciam esse problema. Confira!
1. Protuberância
A hérnia ocorre por causa de uma abertura entre os músculos retos abdominais e a saída, principalmente, de tecido adiposo. Isso gera uma protuberância bem localizada e amolecida na pele, visível em alguns pontos.
2. Dor ou queimação
Esses dois aspectos tendem a aparecer no final do dia ou quando a pessoa levanta objetos pesados, tosse, faz esforço para urinar ou evacuar e/ou fica em pé por muito tempo.
3. Dor forte
Se a dor forte e contínua vir acompanhada de inchaço e vermelhidão no local do caroço, além de náuseas e vômitos, o paciente precisa buscar ajuda médica imediatamente.
Esses sinais indicam estrangulamento da hérnia, quadro que requer operação rápida, pois o órgão herniado fica sem receber suprimento sanguíneo, o que pode evoluir para isquemia e necrose.
Operação para hérnia epigástrica
A cirurgia (eletiva ou emergencial) consiste na recolocação do conteúdo da cavidade abdominal e fechamento do orifício por onde houve a sua passagem, impedindo, assim, que o problema volte a se manifestar.
O pós-operatório exige do paciente repouso considerável e, principalmente, que não se pegue peso por, pelo menos, 30 dias. Se a cirurgia for aberta (com corte) ou se a hérnia é muito grande, o tempo de recuperação pode ser de até 90 dias.
Manter o local da operação sempre limpo e seco ajuda no processo de cicatrização. Nos primeiros dias, é normal que a região fique um pouco inchada, porém, se ficar avermelhada e sair secreção parecida com pus, além de manifestar dor, vale passar por uma avaliação.
O médico deixa uma tela que provoca uma reação no organismo, a fibrose, que garante a cura da hérnia, por essa razão, é normal que o local da cirurgia fique endurecido.
Prevenção da hérnia
A prevenção da hérnia epigástrica nem sempre é possível, já que ela pode existir desde o nascimento. No entanto, alguns hábitos podem ser adotados para evitar o excesso de esforço e pressão na parede abdominal.
Só tussa se realmente for necessário, por isso, é importante abandonar o cigarro. Outras recomendações envolvem manter um peso saudável e evitar aumentos súbitos nos números da balança, além do cuidado ao levantar objetos muito pesados.
E por falar em esforço, ao evacuar, o indicado é não forçar a saída das fezes. Se necessário, faça ajustes na alimentação, consuma mais fibras e aumente a ingestão de água. Seguindo essas recomendações, você se distanciará da possibilidade de desenvolver a hérnia epigástrica.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo em Ilha Solteira e Barretos!