Com tamanho entre 7 e 10 centímetros, a vesícula biliar é um órgão que tem o formato de uma pera. Ele tem um importante papel no corpo humano, pois tem como função fundamental concentrar a bile e promover a sua liberação para a ajudar no processo de digestão de alimentos gordurosos.
Apesar disso, a bile não é considerada um órgão vital, o que significa que a pessoa pode viver bem sem ela. Nos próximos parágrafos, vamos entender melhor como isso é possível e quais cuidados ter. Acompanhe!
Vivendo sem a vesícula biliar
Antes de tudo, é interessante observar que, sem a vesícula biliar, não é possível que haja o armazenamento da bile, processo que ocorre, normalmente, quando o individuo fica um longo período sem comer, por exemplo, durante à noite. É muito comum que o médico recomende ao paciente uma dieta especial, com pouca gordura durante as primeiras semanas, após a cirurgia para a retirada do órgão. Afinal, isso é necessário para respeitar e não sobrecarregar o próprio organismo durante a adaptação ao funcionamento sem a vesícula. Além disso, passada essa primeira etapa de ajustamento, a maioria significativa dos pacientes que fizeram a remoção da vesícula biliar consegue voltar a comer como antes. Como resultado, podem ter uma vida tranquila, sem grandes alterações. Por outro lado, mesmo considerando que sinais de um comportamento anormal do processo digestivo sejam incomuns, é possível que algumas pessoas notem algumas mudanças na digestão. Por exemplo, os movimentos intestinais podem se tornar mais frequente — na realidade, essa é coisa mais comum entre os pacientes que apresentam algum sintoma pós-cirurgia.Cuidados gerais
Na maioria das pessoas, os sintomas digestivos que se apresentam após a remoção da vesícula e que tenham relação com o procedimento, tendem a desaparecer com o tempo. Entretanto, naqueles em que os incômodos persistirem é possível fazer uso de medicamentos ou algumas mudanças no estilo de vida para que os sintomas possam ser gerenciados de forma mais efetiva. Alguns exemplos de mudanças de hábitos e estilo de vida que podem ajudar, nesse sentido, são:- Evitar comer muito no jantar, após passar a maior parte do dia em jejum;
- Procurar comer refeições menores e mais frequentes;
- Evitar o consumo de alimentos cheios de gordura;
- Procurar ter uma dieta equilibrada, sempre prestando atenção ao baixo teor de gordura.